segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sobre problemas, cismas e pedidos de perdão

   Existem momentos bons e ruins. Parece que por mais que eu só deseje a parte boa, o carinho, os beijos, a troca de palavras de amor e o companheirismo, de uma hora para outra tudo se inverte e eu começo a buscar por coisas que nem sempre estão ali, cavando os buracos mais profundos para achar alguma coisa que alimente aquele sentimento obscuro que eu guardo dentro de mim. É por causa dele que eu sempre acabo fazendo tempestade em copo d’água, transformando boas em más memórias e chateando quem eu mais quero bem.
   Admitir é sempre a pior parte. Eu sempre gostei muito de cuidar do que é meu, mas ceder para as outras pessoas nunca foi o meu forte. O egoísmo é gritante e me consumiu de uma maneira que eu olho para trás e não consigo mais achar a pessoa que antes era capaz de conciliar os sentimentos de uma forma saudável.  A minha cisma constante passou a afetar o que a gente tem de melhor e por isso eu queria te pedir perdão.
   Eu quero voltar para a época em que eu me preocupava menos com as coisas que aconteciam ao nosso redor, quando só existiam os momentos bons e eu não precisava ficar buscando por problemas ou criando situações na minha cabeça. Eu quero poder me sentir livre de toda a angústia que eu tenho carregado nesses últimos meses. Eu quero poder te abraçar sem todo o peso nas minhas costas e te dizer que eu vou sim dar o meu melhor para tudo voltar a ser como era antes. Eu te amo, melhor do mundo <3
   

   Manu de Lucena


segunda-feira, 17 de março de 2014

Sobre Ele

     Sabe aquelas pessoas que só de você lembrar, já te deixam feliz? Quando até a mínima lembrança de um momento não muito distante é capaz de te deixar com aquele sorriso enorme no rosto, acompanhado de um sentimento tão bom, que te permite olhar para o nada, mas ainda sim enxergar tudo o que você precisa?
     É bom, é muito bom e sem medo algum de soar meio clichê, eu posso dizer que eu não quero abandonar essa sensação por nada nesse mundo.
     A verdade é que tudo o que vejo me lembra de você e às vezes, mesmo sem perceber, eu já estou com o celular na mão, te procurando pra saber como foi o seu dia, qualquer coisa que me dê a certeza de que você está tão bem quanto eu.
     Porque depois que eu te conheci eu me senti mais segura; segura pra tomar decisões que eu jamais tinha questionado, segura por ter alguém que eu amo ao meu lado, e segura para te mostrar quem eu realmente sou.
     E quando eu te digo que o que eu sinto por você é eterno, é porque eu tenho a certeza que essa sensação vai ficar aqui comigo pra sempre. Você é a pessoa mais bem-vinda no meu coração e na minha vida, e é com você que eu quero compartilhar cada pedacinho, cada momento que ainda está por vir.
     Pensar em como vai ser o futuro nunca me deixou tão alegre. A nossa forma de gelo, a nossa cama, a nossa casa, a nossa vida; saber que eu vou conquistar tudo isso com você do meu lado, faz de mim a pessoa mais feliz desse mundo.

     Eu te amo com todas as minhas forças <3


     @Manuudelucena

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sobre metrô, comportamento e miopia

     Sabe quando você está no metrô e não tem mais pra onde olhar? Ficar encarando a pessoa na sua frente não é uma opção e o seu celular de repente ficou sem bateria?
     Às vezes o metrô está tão cheio que a única opção que te resta é fingir que está dormindo, embora eu não recomende isso a ninguém, porque esse é um convite pra você perder a sua estação.  Olhar pela janela também não resolve muito, já que você não consegue ver muita coisa do lado de fora e a ideia de ficar olhando pro nada durante toda a viagem soa meio estúpida.
     Eu sei que desde a época que eu comecei a andar de metrô, eu passei a me importar muito mais com horóscopos. Coincidência? Eu acho que não.
     A primeira coisa que eu faço ao entrar no vagão é procurar onde estão as telas, pra então arrumar um lugar o mais próximo possível. Tudo bem que eu sou míope e nunca raramente uso óculos e às vezes eu não consigo ver uma letra sequer do que está escrito lá, mas isso é detalhe. As outras pessoas não sabem que eu não vejo de longe, logo ninguém vai perceber se eu ficar feito uma tonta olhando pra cima, fingindo ler alguma coisa que eu mal consigo enxergar.
     O importante é nunca ficar sem fazer nada e jamais rir sozinho. Chorar de rir então, está fora de questão. Aconteceu comigo uma vez quando eu estava sozinha e eu não quero nem saber o que se passou na cabeça daquelas pessoas. 

     Nota pessoal: 
  • Arrumar lentes de contato
  • Parar de mandar mensagens pra Monika, dentro do metrô

     @Manuudelucena

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Tudo o que você não precisava saber

  • Gosto de cantar, mas não sei fazer isso muito bem. O que é engraçado, porque quando eu era menor eu e minhas amigas tentamos montar uma banda (admita, você também já quis ter uma), só que ninguém sabia cantar ou tocar instrumento algum, então a gente ficou só na vontade mesmo. 


  • Já tentei ser vegetariana várias vezes. Cheguei a ficar quatro meses sem comer nenhum tipo de carne, mas confesso que foi só por promessa mesmo. Vou aproveitar esse espaço pra agradecer o meu professor de química do terceiro colegial, que não me deixou de recuperação final. O céu tem um lugar especial para pessoas como você.


  • Eu não gosto muito de praia. É o vento que não te deixa em paz, a areia que está em todos os lugares, é aquela tia que leva uma tigela com frango e farofa pra comer naquele sol do meio-dia e o cheiro de mar que, eu não sei por que, nunca me agradou muito.


  • Não sou muito boa com atividades aquáticas. Quando eu entro em algum barco, balsa ou lancha, a primeira coisa que eu procuro é o lugar onde estão guardados os coletes (não que eu vá usar, por razões óbvias, mas nunca se sabe). O que é engraçado, porque o número de coletes nunca parece ser o suficiente para o número de pessoas que estão viajando com você. Titanic fica passando na minha cabeça loucamente.


  • Eu tenho medo de altura, mas parece que eu me esqueço disso de vez em quando e acabo me arrependendo de ir a alguns lugares. Aí quando eu me dou conta, já é tarde demais. Não gosto de montanhas russas e detesto elevadores panorâmicos.

         @Manuudelucena

terça-feira, 18 de junho de 2013

     Sabe quando o tédio já te consumiu por inteiro e a única coisa que te resta é parar de procrastinar?
     Eu gosto de não ter que me preocupar com certas coisas, de saber que eu não preciso colocar o despertador pra tocar todas as manhãs, de passar horas na frente do computador vendo vídeos de gatos no youtube e de saber que as coisas só vão voltar ao normal em agosto. Mas e aquela vontade que bate de vez em quando? Aquela sensação de “basta” que aparece naquele finalzinho de domingo?
     Não é sempre que isso acontece, não é sempre que eu fico questionando o que raios eu estou fazendo da minha vida. Isso normalmente acontece nas horas mais inesperadas do dia, o que chega a ser até um desperdício de motivação, já que não há muito a se fazer em uma madrugada de segunda-feira.
     De repente eu tenho vontade de fazer as coisas mais absurdas da minha lista de coisas absurdas. Coisas essas que jamais se passariam na minha cabeça se eu estivesse em sã consciência , tais como entrar na academia, praticar Le Parkour, o que é ridículo, porque eu tenho menos coordenação que uma preguiça, e até arrumar o meu quarto, o que, convenhamos, é a pior das opções, e também a mais desesperada.
     O engraçado é que essa sensação costuma durar o tempo exato do meu sono. Eu vou dormir com vontade de mudar tudo ao meu redor e acordo como se nada daquilo tivesse acontecido. E quando eu menos percebo tudo volta ao normal. Eu sento no sofá, ligo o notebook e esqueço que a algumas horas atrás eu estava fazendo planos para os meus próximos 40 anos. É... Eu realmente preciso parar de procrastinar. Amanhã tudo vai ser diferente.


     @Manuudelucena

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Sobre futuro,exceções e possibilidades


     “Você não sabe como vai ser o seu futuro, precisa aprender a se controlar.”; foi o que ela me disse enquanto batia os talheres no prato de uma forma não agressiva, mas contínua o bastante para deixar aquele som preso em minha cabeça por longos minutos.  Som esse que veio acompanhado por uma série de palavras que me deixaram completamente sem reação.
     Ela nunca comentara algo assim para outra pessoa. Meus irmãos? Definitivamente não. Um praticamente casado e o outro se formando em medicina.
     Sempre fui a “exceção” da família, a caçula, a que precisou mudar de colégio, a que não pôde estudar fora, a que sempre teve notas medianas e a que largou a faculdade.
     “Largar”. Talvez essa seja uma palavra muito forte. Se eu sai? Sim, mas porque nada me inspirava naquele lugar, o ambiente chegava a ser sufocante e eu precisava de novos ares. E quando eu menos percebi, eu já estava em casa, guardando meus cadernos e livros em um lugar que não ficasse à minha vista. Até a mínima lembrança daquela época me machuca. É confuso, e eu não posso dar mais espaço para confusão na minha vida.
     Talvez eu entenda o que ela quis dizer com aquilo, talvez ela esteja preocupada e essa foi a maneira que ela arrumou de me alertar, e sei que, se eu pudesse voltar atrás, eu provavelmente diria que não há razão para se preocupar, porque agora que tenho inúmeras possibilidades à minha frente, finalmente posso ir atrás do que eu quero. 


     @Manuudelucena

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Sobre despedidas, lembranças e gatinhos

     Despedidas. Por mais que eu tente evitar esses momentos, sempre chega uma hora em que dizer “adeus” é inevitável. Adeus à uma rotina que eu seguia religiosamente por oito meses, adeus às pessoas que, cada uma com seu jeito especial, me marcaram de uma maneira diferente e adeus às pequenas coisas que, no fim das contas, percebi que não eram tão pequenas assim.
     Porque só três pessoas vão entender realmente o que se passou nesse período. Pessoas essas que convivi tempo o bastante para aprender que às vezes as coisas precisam dar errado pra se acertarem no final.
     Cada risada, cada brincadeira, cada foto tirada com ou sem a permissão de terceiros e cada vídeo de gatinho eu vou fazer questão de levar comigo.
     E depois de tudo isso só me resta agradecer. Vocês fizeram de mim uma pessoa melhor, me ajudaram sempre que precisei. Me puxaram quando eu não aguentava mais subir as escadas do bloco C, abriram o armário da biblioteca pra mim (porque aquilo sempre emperrava comigo), me acompanharam diversas vezes para comprar bolo, me aguentaram reclamando todo o santo dia o quanto eu estava com fome, me deram um novo sentido pra “Melona”, aguentaram os meus vídeos “engraçados”, me acompanharam nos meus almoços, nas minhas idas ao metrô (que diga-se de passagem, renderam ótimas histórias), riram comigo nas aulas que nenhum outro aluno achava graça e me ensinaram que “K-pop é vida”.
     E assim eu admito que minhas manhãs acabaram de ficar menos alegres. Só espero que eu tenha retribuído de alguma forma tudo o que vocês fizeram por mim nesse tempo que, embora tenha sido curto, foi o bastante para se tornar inesquecível.

     Para as minhas 22ks,

     @Manuudelucena